sexta-feira, 30 de julho de 2010

Um pouco sobre o desperdício de alimentos

Ao ouvirmos falar sobre lixo, sempre vem em mente os processos de reciclagem e a importância da reutilização desses materiais. Porém, muitas vezes não damos a devida importância ao lixo orgânico, constituído principalmente por restos de alimentos orgânicos (carnes, vegetais, frutos...).

Segundo pesquisas do Instituto Akatu, estima-se que 64% do que se planta no Brasil é perdido ao longo da cadeia produtiva: 20% na colheita, 8% no transporte e armazenamento, 15% na indústria de processamento, 1% no varejo e 20% no processamento culinário e hábitos alimentares.

Uma casa brasileira desperdiça, em média, 20% dos alimentos que compra semanalmente. Isso significa uma perda de US$ 1 bilhão por ano, ou o suficiente para alimentar 500 mil famílias.

E junto com todos esses resíduos, são perdidos todas as suas embalagens, toda a água e energia usadas na sua produção, todo o CO2 emitido em sua produção e transporte, etc, gerando inúmeros impactos negativos para a sociedade, a economia e o meio ambiente.

Como lidar com todo esse desperdício?

Uma das alternativas é utilizar esse tipo de lixo para a produção de energia (biogás), pois em seu processo de decomposição é gerado o gás metano. Outra utilidade é a produção de adubo orgânico, muito usado na agricultura, através do processo de compostagem.

Porém, a principal maneira ainda é a conscientização. Combater o desperdício é o melhor remédio para este tipo de problema.

Como exemplo, o Instituto Akatu pelo Consumo Consciente lançou uma campanha de conscientização, cujo tema é o desperdício de alimentos. A abordagem das peças tem linguagem semelhante à da publicidade do varejo e alerta o consumidor para o fato de que uma grande parcela do que se compra em alimentos vai direto para o lixo.



O desperdício de alimentos deve ser contido. O consumo consciente é obrigação de todo cidadão para com a sociedade e o meio ambiente.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Investimentos em Fontes Alternativas de Energia

Historicamente verifica-se que o desenvolvimento das civilizações foi intimamente subordinado à disponibilidade de fontes de energia. Sua importância se torna evidente quando pensamos nos países industrializados e na tecnologia, mas é nos países em desenvolvimento que a necessidade energética é dramática.

A base energética que suportou nosso crescimento nestas últimas décadas apoiou-se fortemente no combustível fóssil, altamente poluente desde a sua extração e com grande impacto ambiental. Antes dele o carvão, igualmente nocivo à saúde humana e à natureza. A vida moderna tem sido movida a custa de recursos esgotáveis que levaram milhões de anos para se formar e um dia irão acabar.

Nesse contexto, em função da crise energética e do aquecimento global, surgiu a necessidade de buscarmos fontes alternativas de energia. A energia alternativa é uma energia sustentável que deriva do meio ambiente natural. Podem ser obtida através de fontes que são essencialmente inesgotáveis, ao contrário dos combustíveis fósseis, dos quais há uma provisão finita e que não pode ser reposta.

As fontes de energia alternativas incluem:
1) Energia Hidráulica: energia potencial da água realizada em centrais hidroelétricas.
2) Energia Eólica: energia cinética que utiliza o vento, captado por aerogeradores.
3) Energia Solar: energia captada por células fotovoltaicas ou em painéis térmicos.
4) Energia Geotérmica: energia que provém do calor do interior da Terra, utilizando gêiseres como fontes termais.
5 e 6) Energia Oceânica: energia cinética do movimento das ondas transformada em energia elétrica através de uma turbina.
7) Biomassa: através da fotossíntese, as plantas transformam energia solar em energia química, podendo ser convertida em eletricidade, combustível ou calor.
Energia Nuclear: consiste no uso controlado das reações nucleares para a geração de eletricidade.


Em 2009 os investimentos em novas energias foram 162 bilhões de dólares (7% menor de que em 2008). Apesar do aumento nos investimentos na energia eólica, houve queda nos investimentos nos bicombustíveis. Os Investimentos da China cresceram mais de 50%, tornando-se maior que o investimento dos Estados Unidos e aumentando sua capacidade energética em 37gigawattas(GW).

Pela Primeira vez, os investimentos da Ásia/Oceania foram maiores de que os investimentos das Américas. Na Europa, houve queda de 10% nos investimentos.

O grau de desenvolvimento atual é impossível de ser mantido sem fontes de energia disponíveis. Por isso, é possível ver o crescente investimento dos países emergentes no desenvolvimento de fontes de energia renováveis e em programas de eficiência energética.